PROJETO EDUCATIVO DE ESCOLA
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1. Objetivos Gerais
– Implementar em Torres Vedras uma Escola Internacional privada, que possa responder às
necessidades da população da Região Oeste, assim como aos potenciais moradores de novos
empreendimentos em construção.
– Conceber e construir um complexo educativo de elevada qualidade, tanto nos equipamentos físicos,
como nos equipamentos pedagógicos, essenciais para uma boa estratégia de aprendizagem dos alunos.
– Aumentar a oferta de ensino, praticamente inexistente em termos privados.
– Proporcionar aos pais a escolha de um modelo de escola para os seus filhos, pautado pela formação
multilingue, excelência académica e uma educação ética e moral sólida e dinâmica.
– Preparar os alunos para uma vida inteira de permanente aprendizagem e permanente desenvolvimento
das suas capacidades.
– Aumentar o investimento numa área em franco desenvolvimento, criando mais postos de trabalho
qualificado e obter uma justa remuneração pelo investimento realizado.
2. Destinatários
A Escola Internacional de Torres Vedras é uma escola privada para estudantes entre os 3 e os 18 anos
(Educação Pré-Escolar; 1.º Ciclo; 2.º Ciclo; 3.º Ciclo e Ensino Secundário), com os seguintes objetivos:
Proporcionar aos alunos portugueses a oportunidade de adquirir uma educação
internacional que os prepare para a entrada em universidades portuguesas ou estrangeiras e
proporcione uma base científica sólida para as suas futuras carreiras;
Proporcionar aos alunos estrangeiros a oportunidade de dar continuidade à sua educação em
Portugal, sequencialmente e de modo confortável;
Proporcionar aos alunos de pais portugueses que frequentaram escolas noutros países, um
processo apropriado de reintegração;
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Proporcionar a aprendizagem do Inglês a partir dos 4 anos, a par da aprendizagem da língua
portuguesa, em linha com a educação internacional.
Proporcionar a aprendizagem do Espanhol a partir dos 10 anos, 5.º ano de escolaridade, como
terceira língua dos alunos da EITV, em linha com a educação internacional e de acordo com a
importância que a língua do país vizinho possui, tendo em conta a dimensão económica, social, cultural
e científica.
3. Conceito de Escola Internacional
É uma escola transnacional
Acreditamos que vivemos num mundo de culturas e que a formação da identidade do aluno depende
da afirmação da sua própria cultura. É por isso que preferimos o conceito de escola transnacional.
Não há qualquer propósito de propagar qualquer conceito, ou ideologia internacionalista, mas sim o de
afirmar a transnacionalidade da nossa condição humana e do saber humano. A Escola Internacional
aceita alunos sem qualquer condição de preferência.
É uma escola que se norteia por princípios e práticas científicas
A escola não se baseia numa ideia, ou numa prática, ou numa filosofia únicas. Sabemos que os saberes
e as aprendizagens são por demais complexos para que possam caber numa fórmula simplificada.
Guardamos do passado a melhor herança. Buscamos no presente a melhor ciência. Olhamos para o
futuro para discernir padrões de desenvolvimento social, económico e científico. Nunca esquecemos
que os nossos alunos viverão num mundo que ainda não conhecemos, em profissões que provavelmente
ainda não existem, e em circunstâncias que desafiam a nossa imaginação.
É uma escola que olha para a criança como sujeito e não como um produto dum sistema de
educação.
Como seres humanos que são, as crianças não podem ser produto, mas sim sujeitos dos seus próprios
processos de educação. Daí que privilegiemos a investigação sobre a didática, a aprendizagem sobre o
ensino, o raciocínio sobre a memorização mecanicista.
Consideramos cada criança como um ser único
Cada criança possui um perfil de inteligências único, ritmo de aprendizagem próprio e contextos sociais
diferentes. Sabemos que a dimensão emocional da inteligência afeta significativamente o seu
desenvolvimento cognitivo. Por isso, é-nos particularmente cara a criação de um ambiente em que as
crianças e os jovens se sintam bem.
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Reconhecemos o papel fundamental dos pais
São os pais que escolhem a escola para os seus filhos. É por isso fundamental que os pais estejam a
par não só dos contornos organizacionais da instituição, mas sobretudo das razões científicas que
estruturam as práticas pedagógicas. Só assim poderão ajudar os seus filhos a encontrar o sentido das
coisas e a validarem as suas experiências educacionais.
Afirmamos as artes e a atividade desportiva como um veículo privilegiado da expressão
humana
As atividades artísticas e desportivas unem-nos como gente e exteriorizam-nos como pessoas. Através
delas aprendemos a compreender e a interpretar o mundo que somos e que nos contextualiza.
Construímos estruturas organizativas flexíveis e adaptáveis
As novas ciências da complexidade sugerem-nos um mundo indeterminado, caótico, descontínuo, que
tende para o não-equilíbrio como sustentáculo de vida, mas também capaz de processos auto-catalíticos
e de se auto-organizar. Gerir no limiar do caos significa promover estruturas suficientemente rígidas
que permitam que a Escola desempenhe as suas funções, mas suficientemente flexíveis para que se
possa não só adaptar a novas exigências e estímulos, mas também antecipar cenários possíveis do
futuro.
Investimos na formação contínua dos nossos recursos humanos
A componente de Investigação e Formação de Recursos Humanos surge na estrutura da EITV como
crucial, uma vez que consideramos a investigação essencial para o desenvolvimento da organização
escola e a consequente formação contínua e permanente dos Recursos Humanos.
A formação contínua incorpora a noção de que a escola já não é o tempo e o espaço onde se prepara
os jovens para a vida, mas, pelo contrário, define a vida como um processo permanente de
aprendizagem. O ensino-aprendizagem torna-se, então, um plano pessoal de formação e
desenvolvimento em todas as idades.
4. Princípios e Metodologias
Construir um Projeto Educativo para a escola é ter um alvo estratégico, uma ambição, uma
visão de futuro. As nossas escolas têm por princípio atingir os mais elevados padrões académicos
através de um currículo desafiante, que realce a excelência pessoal e o compromisso para com a
comunidade em que se inserem.
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A emergência de um projeto é um processo que se afirma pela necessidade de agir sobre a
escola no sentido de ela realizar as funções que a justifiquem enquanto organização,
instituição social e serviço público: a educação e socialização dos alunos e a realização
profissional do seu pessoal docente e não docente.
O Projeto Educativo de Escola estabelece as linhas educativas da EITV, ou seja, os valores que
sustentam a ação, os princípios que a regem, a intenção educativa que a orienta:
4.1. Princípios Filosóficos;
4.2. Princípios Pedagógicos;
4.3. Metodologias de Ensino e Aprendizagem.
4.1. Princípios Filosóficos
Sabemos que o mundo amanhã exigirá dos seus cidadãos a capacidade de razoar bem e eticamente; a
flexibilidade para se ajustarem a uma realidade em mudança constante; a força moral para resistirem
à eclosão de desconhecidos novos e formidáveis; a sensibilidade para compreenderem a fragilidade do
nosso ambiente e a qualidade delicada do trabalho humano; o saber que lhes permita gerir, com
vantagem pessoal e para o maior bem comum, a proliferação dos novos meios de comunicação e a sua
complexidade inerente; o amor e fé na humanidade, indispensáveis à vida num mundo pequeno e
diverso. Estes horizontes de aprendizagem perseguem-se melhor num ambiente que se construa como
uma comunidade democrática, justa e libertadora. No âmago da escola estão os seus alunos,
professores, pais e associados, uma comunidade determinada a aprender pela experiência e pelo desafio
em toda a sua ação. Este interagir próximo e produzido num clima nutridor e estimulante permanece
como a nossa maior valia e possibilidade concretizadora no amanhã.
Reconhecemos que a realidade é o contexto natural das atividades de aprendizagem da criança. Por
isso, os conteúdos programáticos devem derivar e ser processados num contexto tão próximo da nossa
perceção da realidade quanto possível. Isto significa também que o contexto da aprendizagem, muito
embora reconheça os condicionalismos específicos da vida das crianças, não pode ser infantilizado.
Cremos que as crianças são seres dotados de uma capacidade inata para aprender, de um espírito
criativo e da capacidade para agir responsavelmente.
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Afirmamos a natureza holística do conhecimento e a interligação de todos os empreendimentos
humanos. O nosso programa de estudos reforça estas noções através de projetos integrados de
investigação, de trabalho temático, e de outros meios disponíveis. Todavia, estamos conscientes, e
levamos seriamente em consideração, que o sistema mais alargado de educação valida o progresso dos
alunos de acordo com a segmentação tradicional do conhecimento em disciplinas.
Acreditamos em jovens mobilizados para novas realidades não tanto pela criação de mais uma qualquer
disciplina que eventualmente lhes dará novos instrumentos, mas sim pela criação de uma nova
atmosfera que atravesse todos os conteúdos.
Promovemos a participação dos Pais na vida da escola como um dos seus direitos inerentes e como
condição sine qua non para o desenvolvimento natural das crianças. Os Pais são considerados parte tão
integrante da escola como o são os Alunos e Professores.
Durante décadas as principais preocupações da pedagogia foram motivar os educandos (Montessori)
ou diversificar metodologias (Piaget) sem haver uma preocupação em modificar atitudes
comprometedoras do nosso passado e presente, condenando ou condicionando o futuro. Falta-lhes
também uma dimensão sócio-económica da visão do mundo, algo que lhes permita aperceberem-se
dos contextos mais globais.
4.2. Princípios Pedagógicos
A Excelência Académica – A nossa escola tem por princípio atingir os mais elevados padrões
académicos através de um currículo desafiante e completamente integrado, que realce a excelência
pessoal e o compromisso para com a comunidade.
O Aprender a Aprender – O nível de conhecimentos desenvolve-se hoje a tal ritmo que torna
completamente inviável qualquer visão enciclopédica da educação. Quando nos concentramos em como
aprender, temos como objetivo preparar os alunos para uma vida inteira de permanente aprendizagem
e permanente desenvolvimento das suas capacidades.
A Aprendizagem em Equipe – O programa da Escola baseia-se na premissa de que os alunos podem
e devem aprender uns com outros, e que conseguirão evoluir para assumirem eles próprios a maior
quota parte de responsabilidade pela sua própria educação. Além disso, a cooperação é fundamental à
vida num mundo globalizado, onde a capacidade de trabalhar em equipas e de construir redes é vital.
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A Diversidade e Educação Transcultural – Subjacente à educação transnacional está um processo
de aprendizagem que coloca no centro do seu programa o estudo das diversas formas porque se
exprime a vida humana. A educação transnacional começa com a afirmação da cultura de cada aluno,
consciente de que num mundo globalizado, a importância da nação-estado parece decrescer e o valor
inerente das culturas sai fortalecido.
Assuntos Pessoais e Familiares – O programa debruça-se sobre as necessidades e singularidades
de cada aluno. Afirmamos a primazia do aluno enquanto pessoa, não como um indivíduo isolado, mas
como um cidadão completo da sua comunidade. Reconhecemos que a participação dos pais na
escolaridade das crianças é uma condição sine qua non para o seu sucesso. Por isso, consideramos ser
nossa responsabilidade educarmos os pais na filosofia, objetivos e metodologias que definem os
contextos da educação dos seus filhos.
O Desenvolvimento Ético e Moral – O desenvolvimento integral dos alunos exige uma educação
ética e moral sólida e dinâmica. A absorção de códigos estandardizados de comportamento não é
suficiente; é necessário que cada aluno aprenda a razoar e a decidir ética e moralmente.
Artes e Tecnologia – As expressões artísticas são essenciais para uma compreensão integral da nossa
natureza como seres humanos e como membros de grupos culturais. Assim, as diversas artes serão
tratadas como disciplinas independentes, mas complementares e fazem parte integrante do programa
de estudos. Além disso, as tecnologias da informação e comunicação tornaram-se catalisadores
importantes dos processos de aprendizagem e da nossa maneira de viver, pelo que é fundamental que
os alunos aprendam a manejá-las e a geri-las competente e responsavelmente.
4.3. Metodologias de Ensino e Aprendizagem
Um dos objetivos principais da escola no âmbito do desenvolvimento cognitivo consiste em desenvolver
nos alunos as competências necessárias para um nível de desenvolvimento superior, indispensável à
gestão dos altos índices de complexidade que caracterizam a nossa sociedade. Acreditamos que é
essencial que os nossos alunos e professores atinjam altos graus de mestria nas competências que lhes
permitam prosseguir vidas cheias, úteis, e bem sucedidas. Baseámo-nos, por isso, em oito metodologias
escolhidas deliberadamente para os ajudar a atingir estes objetivos:
a. Educação Cooperativa – A capacidade de trabalhar em equipa é crucial para a
aprendizagem e para o funcionamento no mundo dos nossos dias.
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b. Estilo de Aprendizagem – Cada pessoa tem um estilo único de aprendizagem. É
fundamental que professores e alunos sejam capazes de identificar os seus estilos de
aprendizagem para conseguirem gerir melhor os seus processos de aprendizagem.
c. Aprendizagem Conceptual – Os conceitos não devem ser memorizados e
compreendidos superficialmente; os alunos devem aprender a “trabalhar” um conceito
na sua maior profundidade.
d. Problematizar para Aprender – O mundo não deve ser apresentado aos alunos
como algo já descoberto, compreendido e descrito por alguém. Os alunos devem
aprender a questionar o mundo, não como um paradigma rígido, mas como uma
realidade emergente.
e. Organizadores Gráficos – Mapas mentais e outros organizadores gráficos são
instrumentos importantes para ajudar a pensar e a trabalhar.
f. Investigação sobre o Cérebro – Descobertas recentes sobre o funcionamento do
cérebro têm dado e continuam a dar-nos importantes pistas para uma melhor
compreensão dos processos de ensino e de aprendizagem.
g. Inteligências Múltiplas – A abordagem Gardneriana às inteligências múltiplas
oferece-nos uma base racional, coerente e científica para compreendermos a
complexidade da natureza humana. A ligação entre a abordagem de Gardner à
dimensão cognitiva da inteligência e a inteligência emocional, como uma outra das suas
dimensões, transformam inevitavelmente a maneira como percebemos e gerimos os
processos de ensino e de aprendizagem.
h. Diferenciação – A diversidade dos perfis de inteligências, estilos e ritmos de
aprendizagem que existem em qualquer sala de aula, exigem maneiras novas de gerir
o currículo, diferentes técnicas de ensino e metodologias de aprendizagem. Aprender a
gerir a diferenciação numa sala de aula é um passo importante para se perceber a
complexidade inerente da vida humana.
5. Projeto Educativo
O Projeto Educativo deve ser:
– uma plataforma de discussão sobre a qual se constrói o conhecimento e a ação educativa de toda a
escola;
– um compromisso de melhoria e de transformação da prática;
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– um procedimento articulado de reflexão que impede a improvisação, a incerteza, a rotina e o
individualismo;
– um instrumento de formação da classe docente, já que permite analisar de forma sistemática e
colegial, planear com método e coordenação e avaliar de forma coerente o processo de intervenção;
– um elemento aglutinador de todas as instâncias que formam a comunidade educativa:
pais/encarregados de educação; meio local; gestão educacional; professores; alunos e pessoal não
docente.
O Projeto Educativo que propomos para a EITV é um processo de aprendizagem que tem por sujeito
cada um dos intervenientes no processo educativo de cada criança; por objeto, as situações humanas,
as inter-relações e o trabalho que fazemos (é esse verdadeiramente o produto da escola), e por
mediador, este maravilhoso mundo em que vivemos. O projeto educativo, como processo de
aprendizagem, é verdadeiramente um projeto de transformação.
A construção de um projeto educativo tem de ocorrer num ambiente de liderança esclarecida e de
cooperação estruturalmente aberta. O Projeto Educativo Sistémico (PES) que propomos é fruto da
experiência, herdeiro de muitas outras abordagens, e tenderá naturalmente a evoluir e a adaptar-se às
realidades em que servir de matriz.
Importa pensar a EITV como um sistema e não como um acoplamento de unidades regido por um
plano. Parte-se da visão sistémica da escola para a definição de objetivos concretizadores e regressase, na fase final, à visão sistémica.
O Projeto Educativo da Escola Internacional de Torres Vedras visa providenciar aos alunos a
oportunidade e as condições para se transformarem em cidadãos literatos, multilingues e multiculturais,
competentes, educados, sensíveis às expressões artísticas, multifacetados, bem informados, capazes
de pensamento crítico, de criarem e gerirem problemas como condição para o avanço do conhecimento,
e suficientemente ágeis para enfrentarem os desafios transformadores dum mundo complexo,
interdependente e pluralista.
5.1. Finalidades/Metas
A Escola Internacional de Torres Vedras deverá caminhar no sentido de (vir a) ser:
1. Escola-projeto de aprendizagem, de sucesso e de realização pessoal, uma Escola com
elevados padrões académicos;
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2. Escola com elevados padrões de segurança;
3. Escola autónoma com identidade própria;
4. Escola aberta ao meio que a rodeia;
5. Escola com uma ligação forte à família;
6. Escola que procura responder aos anseios dos alunos que a procuram, em articulação
com as necessidades e potencialidades do meio;
7. Escola inclusiva;
8. Escola promotora de estilos de vida saudáveis;
9. Escola promotora da cultura;
10. Escola que reconheça e atribua o mérito (simbólico e não simbólico…).
5.2. Objetivos operacionais – relacionam-se com as ações e processos que terão de
ocorrer para que as metas da escola possam ser alcançadas.
Estes objetivos devem contemplar os parâmetros seguintes:
Aproveitamento
– Resultados da avaliação interna
– Resultados da avaliação externa
Cidadania/Comportamento dos alunos
Ligação à família
Ligação à comunidade
Certificação de Qualidade
Segurança dos alunos
Metodologias de ensino-aprendizagem
Festas académicas
Qualidade alimentar
Vida saudável
5.3. Mudanças esperadas – constituem uma espécie de antevisão (mudança provável) das
transformações por que a escola terá de passar para que as metas/finalidades/grandes
horizontes da escola se realizem.
• Resultados académicos positivos;
• Organização diária da escola;
• Organização da sala de aula;
• Comunicação interna e externa;
• Acompanhamento dos alunos fora da sala de aula: recreio e refeitório;
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• Hábitos alimentares;
• Comportamento na sala de aula, recreio e refeitório;
• Os alunos desenvolvem uma maior autoconfiança;
• Os alunos tornam-se mais apreendedores;
• Motivação dos docentes;
• Projeto Educativo como instrumento de planeamento, aglutinador e de
transformação da escola;
• Participação dos pais nas atividades dos seus educandos;
• Avaliação de desempenho do pessoal docente e não docente;
• Qualidade nos serviços prestados;
• Segurança dos alunos.
6. O que se espera de um aluno da EITV
Todas as escolas criam um espírito ou uma cultura que representa os valores que as próprias defendem.
Essas expetativas são as que consideramos “não negociáveis”. É muito importante que estas sejam
claramente articuladas e compreendidas por todos os alunos e pais. Pensamos ser essencial que a
escola tenha certas condutas de comportamento e de vestuário.
Tentar sempre fazer o melhor possível: É vital e muito importante que todo o aluno tente sempre
fazer o seu melhor e trabalhe arduamente. O trabalho das aulas dever ser feito com diligência e
persistência.
O mesmo se aplica às atividades extracurriculares. Ninguém poderá pedir mais se, reconhecidamente,
o aluno deu o seu melhor, com esforço. Dar sempre o seu melhor e esforçar-se o mais que puder.
Ter orgulho em si próprio e na sua escola: Todos os alunos deverão apresentar uma imagem
positiva, de uniforme rigoroso e asseado. Essa imagem também se deve refletir no comportamento
dentro e fora da escola. Esta atitude fortifica os alunos e a escola.
Pontualidade no início do dia de escola: As aulas começam às 9h00 e espera-se que todos os
alunos compareçam a partir das 8h45 para dar início às atividades, sem atrasos.
Pontualidade para o início das aulas: Espera-se que os alunos sejam pontuais nas aulas. Não
devem andar nos corredores durante o horário de aulas a não ser que tenham autorização escrita de
um dos seus professores.
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Uniforme: Os alunos devem usar corretamente o seu uniforme e com orgulho, por eles próprios e pela
escola. Não poderão usar acessórios ou peças de vestuário que não façam parte oficial do uniforme. O
cabelo deve estar limpo e arranjado; os rapazes devem estar barbeados; e as raparigas que usem
brincos devem fazê-lo de acordo com o estipulado nas regras.
Educação Física: A Educação Física faz parte do currículo escolar, em todos os anos. Todos os alunos
deverão participar na disciplina, exceto se tiverem um atestado médico que os impeça de o fazer. Para
a participação em Educação Física existe vestuário apropriado que deverá, obviamente, ser utilizado em
todas as aulas.
Campus fechado: A EITV é uma escola de campus fechado, ou seja, nenhum aluno está autorizado a
sair entre as 8h30m e as 16h30m, exceto se estiver acompanhado pelos pais/Encarregados de
Educação, ou se tiver autorização escrita dos professores ou dos pais.
Ausência da escola: Qualquer aluno que falte à escola deve trazer, no dia de regresso, uma
justificação dos pais com a explicação pela qual se ausentou. Se a ausência se prolongar por mais de
três dias consecutivos, é necessário um atestado médico.
A escola tem tempos de férias previstos e generosos. Consequentemente, espera-se que os alunos
frequentem as aulas durante o período, sem autorização para ausências extra.
Ausência de fichas de avaliação e trabalhos: Sempre que possível, os alunos devem evitar faltar
em dias que tenham fichas de avaliação ou prazos de entrega de trabalhos. Contudo, tal pode acontecer.
Se um aluno faltar a um teste por um motivo legítimo, é da responsabilidade do aluno arranjar tempo
com o professor respetivo, para fazer em data e hora a combinar. Se a falta abranger a data de entrega
de um trabalho, é também o aluno que deve falar com o professor respetivo para entregar o trabalho
na data então estipulada.
7. Avaliação
O processo de avaliação de práticas e processos e metodologias, que enforma o Projeto Educativo de
Escola, deve orientar-se pela autoanálise das experiências de ensino, num diálogo horizontal e vertical
– entre professores e entre professores e demais elementos da comunidade educativa – estimulando o
confronto de opiniões, incentivando a intervenção criativa e a participação. Esta avaliação pressupõe o
recurso a um conjunto de processos que acompanham o projeto e que permitem ampliar as
representações que os elementos nele envolvidos têm das suas intenções e das ações que vão
desenvolvendo no sentido de atribuir maior sentido e racionalidade a essas ações. Não será portanto
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uma avaliação que se concretiza apenas num momento final, mas de um procedimento avaliativo que
vai acompanhando os processos de conceção e de desenvolvimento do projeto e que deve mobilizar
toda a comunidade educativa em torno de reflexões sobre os efeitos que se vão gerando e que sirvam
de referência para as decisões a tomar na revisão do projeto.
Sendo, portanto, qualquer processo de avaliação uma forma de acompanhamento, de observação e de
interpretação dos efeitos de ações, que pretende orientar as decisões necessárias ao bom
funcionamento dessas ações, torna-se necessária uma rede de informação estruturada, coerente e
evolutiva que permita a racionalização do acompanhamento e da interpretação das decisões tomadas
e dos seus efeitos.
Por fim, o Projeto Educativo de Escola deverá ser analisado e avaliado pelo Conselho Pedagógico,
anualmente.
Aprovado em Conselho Pedagógico no dia 11 de setembro de 2020.
A Direção Pedagógica,
Eduardo Castro